História

A construção da Capela de SÃO ROQUE teve inicio no mês de março de 1963, sendo concluída em outubro do mesmo ano.O terreno foi doado pelo casal Sr. Pedro Domingues de Camargo e Sra. Francisca de Oliveira Camargo e Sra. Maria Alexandrina da Silva, irmã de dona Francisca.

A renda familiar decorria da agricultura e da criação de gado leiteiro e animais de pequeno porte como galinhas e porcos. Dona Francisca e sua irmã muito devotas de São Roque confiavam a proteção de seus animais e suas terras ao Santo Padroeiro , por este motivo decidiram construir uma Capela em louvor à São Roque , em seu terreno bem próximo de suas casas .

Todo o material para a construção e os honorários do pedreiro foi custeado pelo casal e cunhada ,os vitrôs foram doados pelo Simplício Hagapito, irmão de dona Francisca e de dona Maria. O senhor Dário compadre do casal foi quem Trabalhou como pedreiro fazendo um preço mais acessível , e até mesmos as crianças da família Camargo embora muito pequenos, ajudavam a carregar os tijolos, pois estavam todos empolgados com a construção.

A primeira missa foi realizada em novembro de 1963 pelo Pároco Boaventura Manara.

A Capela de SÃO ROQUE se tornou ponto de encontro dos fiéis católicos do bairro no Piraporinha, havia grandiosas quermesses em louvor ao Santo, catequese, Primeira Eucarístia , rezas do Terço, Missas, procissões, tardes e noites de louvor , tudo com grande participação de fiéis do bairro local e circunvizinhos, além de moradores da área urbana de Salto de Pirapora e Sorocaba. Na década dos anos 60 e 70 o senhor Pedro Marinho patriarca da Família Mariano , por inúmeras vezes levou lotações de fiéis em seu caminhão da cidade até o referido bairro.

Após 47 anos de existência da Capela de São Roque, de seus idealizadores e fundadores apenas dona Maria Alexandrina está viva e com mais de 90 anos de idade. Os filhos da família Camargo e das demais famílias do bairro cresceram , casaram e mudaram –se para área urbana de Salto de Pirapora e até mesmo para outras cidades. As pedreiras e as indústrias calcarias foram “apertando, sufocando” as casas, os moradores venderam suas terras e mudaram-se para a cidade, desta forma a Comunidade foi reduzindo a poucos fiéis, mas que persistem em sua fé e continuam se reunindo na Capela para rezarem o Terço, a Celebração da Palavra, novenas, catequese e ponto primordial a participação à Santa Missa realizada todo 1º domingo de cada mês , presidida pelo Pároco Padre Edson Roberto Daros.